domingo, 13 de março de 2011

Lobo

Características

O lobo etíope (Canis simensis), o canídeo mais ameaçado do mundo
lobo etíope é o canídeo mais raro do Velho Mundo. Única espécie de lobo endêmica à África, está sob grande risco de extinção, sendo que os últimos 400 – 500 representantes vivem na sua maioria no Parque Nacional das Montanhas Bale (Etiópia), que contém o indispensável habitat afroalpino para esses animais.
As maiores ameaças ao lobo etíope nesse parque são a destruição de habitat, perda de diversidade genética, escassez de presas selvagens, e competição, hibridização e transmissão de doenças por cães domésticos.
O lobo etíope já era raro quando foi descoberto, e sua proteção já foi requerida em 1938. Junto com o lobo vermelho (Canis rufus), da América do Norte, está classificado como ameaçado no Livro Vermelho da IUCN. Grupos de especialistas em canídeos, no entanto, já consideram a espécie como criticamente ameaçada. A espécie é oficialmente protegida pelo governo da Etiópia, que desde meados da década de 1980 tem recusado autorizações para caça esportiva desse animal, e que desde 1993 aboliu qualquer tipo de caça esportiva.
lobo etíope não está listado pela convenção CITES (Convenção sobre o Comércio Internacional de Animais Ameaçados), dado que esse animal não é comercializado.
A área de ocorrência do lobo etíope é relativamente grande (maior que 100 km2), contudo muito fragmentada, o que inviabiliza ainda mais as possibilidades de cruzamento. Estima-se que apenas 250 animais atualmente sejam reprodutores.
O lobo etíope é um dos quatro representante do gênero Canis na África, juntamente com três chacais (C. adustus, C. mesomelas, C. aureus), mas é facilmente diferenciado pelo tamanho maior, o característico pelame vermelho com marcas brancas e as pernas relativamente mais longas.
Baseados em estudos filogenéticos por semelhança de DNA mitocondrial, verificou-se que o lobo etíope é mais aparentado com o lobo cinzento ou o coiote do que com qualquer outro dos canídeos africanos, sugerindo que essa espécie seja um remanescente de um ancestral semelhante ao lobo que invadiu o norte da África a partir da Eurásia.
Os machos são consideravelmente maiores que as fêmeas: usualmente 20% mais pesados (16,2 kg para os machos e 12,8 para as fêmeas, em média) e 7% maiores.

Estilo de vida

Contradizendo a associação habitual entre comportamento social e caça cooperativa, o lobo etíope é basicamente um caçador solitário, mas que vive em grupos. Suas presas típicas são pequenos roedores e lagomorfos de hábitos diurnos. Eventualmente, pequenos grupos caçam antílopes e lebres. O território de um grupo oscila entre 6 – 13 km2.

O lobo ibérico é uma das várias subespécies de lobos que existem. Tem este nome porque habita nas zonas altas da Península Ibérica (Portugal e Espanha).
lobo é um animal da família do cão. É o maior dos canídeos. Mede cerca de 70 centímetros e pesa entre 25 a 40 kg. As lobas são um pouco mais gordinhas.
É um animal musculado, com uma grande cabeça, os membros são compridos e as patas muito volumosas. Geralmente, os seus olhos são cor de mel ou "amarelos", como alguns dizem.
As orelhas são triangulares, pequenas mas muito rijas. A cauda do lobo é muito peluda e fofinha.
O seu pêlo tem muitas cores, que estão todas misturadas: branco, negro, cinzento, grisalho, ocre e castanho.
Sabias que o pêlo do lobo se altera conforme a altura do ano?
No Inverno, é mais peludo (para combater melhor o frio). No Verão, o lobo ibérico tem menos pêlo e este é mais curtinho (assim suportam melhor o calor!).
Têm todos os sentidos muito apurados, são muito inteligentes e são pais muito cuidadosos, pois tratam muito bem dos seus filhotes.
Vivem em grupos que se chamam alcateias. Os lobinhos são muito brincalhões, mas é tudo para aprender a "ser lobo". E logo nessa altura se nota quem vai ser o próximo chefe do grupo!

Ordem: Carnívora
Família: Canidae 
Nome popular: Lobo-europeu
Nome inglês: Gray wolf
Nome científico: Canis lupus
Distribuição geográfica: Eurásia, Egito e Líbia, México, Estados Unidos, Canadá, Groelândia.
Habitat: Todos os habitats do hemisfério norte, exceto floresta tropicais e desertos.
Hábitos alimentares: carnívoros, caçam qualquer outro animal menor que ele.
Reprodução: gestação de 63 dias.
Período de vida: 13 anos
Ancestral do cachorro doméstico, o lobo - europeu (Canis lupus) é o maior membro da família Canidae, que são distribuídos geograficamente na América do Norte, Eurásia e Groelândia. Bem sucedido na caça, possui uma grande e complexa organização social em matilha de 8 a 12 animais. A hierarquia é claramente definida dentro do grupo, que gira em torno do casal dominante.
A matilha patrulha grandes territórios que são marcados com urina. Anunciam sua presença por uivos, que podem ser ouvidos a 10 km de distância e que também servem como aviso para matilhas rivais evitando o confronto. O sentido da audição e o olfato são bem apurados, além de possuírem o tronco forte e desenvolvido para a caça. O pêlo geralmente é cinza e grosso, mas pode variar de coloração do branco, vermelho, marrom e negro (mais raro).
Seu peso pode chegar até 80 kg para macho e 55 kg para fêmea, suas medidas chegam à 1,600 mm de cabeça e corpo e cauda até 560 mm. São encontrados em todos os hábitats do Hemisfério Norte, exceto em florestas tropicais e desertos áridos. São diurnos, mas podem se tornar noturnos no inverno. O período de gestação é de 63 dias com o nascimento de 06 filhotes, em média, que podem pesar até 450 gramas.
São criados em ocos de árvores e tocas onde são alimentados por regurgitação. A mãe fica ao lado da cria por um tempo enquanto o macho e o resto da matilha saem para caçar. Com 08 ou 10 meses estão prontos para viajar com a matilha. Adquirem maturidade sexual com 22 meses e podem viver até 13 anos de idade. Atualmente, o lobo-europeu é considerado espécie vulnerável, tem sido perseguido e exterminado por caçadores e por cães treinados e até envenenados.
Com a expansão humana e destruição de seu habitat, as matilhas são forçadas a invadir áreas agrícolas para caçar e então são cruelmente mortos. Os lobos são protegidos por leis federais em alguns países, mas ainda podem ser caçados por esporte em outros países. No Zoológico de São Paulo houve vários nascimentos, colaborando então para a reprodução e preservação da espécie.

Desde que nos lembramos que ouvimos histórias sobre os lobos: O capuchinho vermelho, os três porquinhos, etc. Todas estas histórias são interessantes, mas não contam a verdade sobre os lobos. Nestas histórias o lobo é sempre o mau, perigoso e traiçoeiro, mas a verdade éque os lobos não são maus nem bons. São apenas animais que têm sido mal compreendidos ao longo dos tempos.

Os Lobos

O Lobo pertence ao reino Animal e dentro deste à classe dos Mamíferos e à ordem dos Carnívoros. Os Carnívoros, assim chamados porque se alimentam principalmente de carne, dividem-se em sete famílias, pertencendo o lobo à família Canidae, que inclui ainda o coiote, o chacal, o cão e a Lobo. Os quatro primeiros pertencem ao género Canis, enquanto a Lobo pertence ao género Vulpes. O género, por sua vez, engloba um certo número de espécies. Existem duas espécies de lobo: o cinzento, designado por Canis lupus, e o lobo vermelho, chamado Canis rufus.
O lobo vermelho encontra-se infelizmente extinto no seu estado selvagem. O lobo cinzento é pois o único que ainda podemos encontrar em liberdade em diversas regiões do mundo. Uma das subespécies do lobo cinzento que ainda sobrevive, se bem que em número reduzido, encontra-se na Península Ibérica e designa-se cientificamente por Canis lupus signatus.
Os lobos são animais de grande porte, de cabeça volumosa, com orelhas triangulares e rígidas e olhos frontalizados, oblíquos e cor de topázio, membros compridos (a altura ao garrote variando entre os 65 e os 80 cm) e patas volumosas. Os animais adultos têm entre 110 a 140 cm de comprimento médio do corpo, variando o comprimento da cauda, que é espessa, entre os 30 e os 45 cm; o peso oscila entre os 30 e 45 kg, sendo, em geral, as fêmeas menos pesadas que os machos. Os lobos do Norte são maiores que os do Sul.
A pelagem deste canídeo apresenta duas fases: a pelagem de Inverno, densa e constituída por pêlos compridos e fortes, sob os quais se encontra uma espessa camada de pêlos lanosos; a pelagem de Verão, constituída por pêlos curtos e muito menor quantidade de pêlos lanosos.
A mudança da pelagem de Inverno para a de Verão é um processo gradual que ocorre durante os meses de Abril - Maio, processando-se o fenómeno inverso em Outubro - Novembro. A cor da pelagem é extremamente variável: do branco ao negro, passando pelo cinzento, grisalho, ocre e castanho. Usualmente estas tonalidades misturam-se, conferindo à pelagem uma cor acastanhada, sendo as cores mais claras, em geral, características das regiões do Norte e as mais escuras do Sul. Os lobos têm uma visão extraordinária, com boa percepção do relevo e da distância, um ouvido muito sensível e um olfacto apuradíssimo.

Os Lobos no Mundo

A distribuição original do lobo incluía a América (do Norte e Central), a Europa (desde o Mediterrâneo até ao Oceano Árctico) e toda a Ásia. Sendo esta área de distribuição tão vasta, engloba necessariamente diversos tipos de habitat: tundra, floresta, planície, estepe e deserto. O lobo distribui-se por altitudes que vão do nível do mar até aos 2.000 metros.
Actualmente, na América do Norte, ainda existe no Canadá e nos Estados Unidos da América nos estados do Alaska, Minnesota, Michigan, Wisconsin, Montana, Idaho e Wyoming, onde constitui pequenas populações isoladas. No centro e norte do México a população é igualmente reduzida. Na Europa encontra-se extinto nas Ilhas Britânicas, em França, na Alemanha, na Suíça e na Áustria, constituindo pequenos núcleos cuja sobrevivência se encontra ameaçada nos restantes países europeus, excepção feita à União Soviética onde, embora sejam intensamente perseguidos, se encontram populações numerosas. Na Ásia ocorrem no centro e no norte. O lobo-ibérico é uma subespécie muito ameaçada, estimando-se existirem ainda cerca de 1500-200 indivíduos, 200-300 dos quais no Norte de Portugal.

A vida na Alcateia

Os lobos vivem em grupos familiares - a alcateia - constituídos por cerca de 6-7 elementos. Esta alcateia funciona como uma sociedade onde foi desenvolvida uma hierarquia baseada na idade, força e experiência. Assim, no topo da alcateia, temos o par-alfa, um macho e uma fêmea que lideram a alcateia sendo estes os únicos que se reproduzem. Deste modo, os restantes membros da alcateia são descendentes deste casal. Os lobos são carnívoros, e liderados pelo par-alfa, os lobos caçam roedores, coelhos, lebres, aves, javalis, castores, veados, mas nunca um ser humano!
Como em qualquer sociedade, a comunicação é um aspecto muito importante na alcateia. Os uivos são as vocalizações típicas dos lobos, mas também utilizam rugidos e ladridos conforme a mensagem a transmitir. O corpo também serve para comunicar: o par-alfa ergue a cauda para mostrar a sua dominância.

Uma serenata ao luar

Os lobos em perigo
Durante muitos anos as pessoas tiveram medo dos lobos, e estes eram perseguidos e abatidos por matarem o gado - ovelhas, vacas,etc - mas hoje em dia existem leis que proíbem estas acções. No entanto os lobos não estão a salvo, pois com a contínua destruição do seu habitat, por todo o mundo, estes vão perdendo território e adoecem e morrem por falta de alimento. Devemos então proteger o seu habitat e fazer com que estes magníficos animais não desapareçam, porque a EXTINÇÃO É PARA SEMPRE!

quinta-feira, 10 de março de 2011

Foca


Ordem: CARNIVORA
Família: Phocidae

Distribuição e Habitat

Vivem nas águas costeiras do Atlântico Norte e do Pacífico Norte. Aparecem tipicamente em bancos de areia, embora também possam ser encontradas em costas rochosas.

Identificação

A pelagem é cinzenta e mesclada de vários tons, do cinzento-claro ao negro.
Os machos medem 1,3 a 1,95 metros de comprimento e pesam cerca de 100 kg. As fêmeas são ligeiramente mais pequenas e leves. As focas-comuns (tal como as restantes focas e mamíferos marinhos, em geral) possuem uma espessa camada de gordura sob a pele, que as protege do frio. A cabeça é grande relativamente ao corpo e apresenta narinas em V.
Ao contrário dos leões-marinhos, as focas não têm orelhas, sendo esta uma das características que mais facilmente distingue estes dois grupos de animais. Estão muito bem adaptadas à locomoção na água e deslocam-se com dificuldade em terra, arrastando o corpo no solo com o auxílio das barbatanas anteriores.

Hábitos

São essencialmente sedentárias, embora a área de alimentação seja bastante variável. Quando em terra, juntam-se em grandes grupos, com cerca de 1000 indivíduos.

Dieta

Alimentam-se de peixes, lulas e crustáceos. Os juvenis ingerem sobretudo crustáceos.

Reprodução

A corte e o acasalamento decorrem na água. O acasalamento dá-se após o desmame da cria nascida nesse ano. O período de gestação dura 10,5 a 11 meses, incluindo um período de 45 a 90 dias de implantação retardada. A altura dos nascimentos varia com a localização geográfica (estes ocorrem em Fevereiro, na Baixa Califórnia; em Março ou Abril, na Califórnia; em Junho ou Julho, na Europa, no Norte do Pacífico e na região árctica do Atlântico Norte). A fêmea pare uma única cria, em terra firme, que é amamentada durante cerca de quatro a seis semanas.
Assim que nasce, a cria já está apta a nadar e mergulhar. A maior parte dos machos atinge a maturidade sexual aos seis anos de idade e as fêmeas aos três a cinco anos de idade.

Estatuto de conservação e principais ameaças

A espécie não se encontra globalmente ameaçada (segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza). A poluição constitui um dos maiores factores de ameaça, quer directamente (causando problemas respiratórios) quer indirectamente (pela morte dos peixes de que se alimentam). Contudo, foram tomadas medidas de protecção, pelo que ainda é relativamente comum.

A matança das focas bebês recomeça e aumenta rapidamente. (O que aliás nunca terminou.)
Apenas o uso se reduziu, pois por um período de tempo se tornou politicamente incorreto o uso de filhotes (e muitos filhotes, para confeccionar um casaco de pele). Mas, as grandes griffes estimulam novamente o seu uso. Propagandas de casacos de pele recomeçam (o caso da modelo brasileira Gisele).
Devemos, muitas vezes nos envergonhar de nos considerar seres humanos ( Homo sapiens). Não existe sapiência nenhuma nesse massacre.

Pertence à ordem dos Carnívoros, à família dos Pinípedes e alimenta-se com peixes e invertrebados marinhos. Habita preferencialmente nas costas arenosas e de águas pouco profundas, sendo originária da Ásia Central. As focas estão muitíssimo bem adaptadas à vida marinha,Sou branquinha como a neve...! com as suas pequenas caudas e nadadeiras anteriores e também ouvidos externos. Chega a medir dois metros de comprimento e a pesar mais de cem quilos. Têm os filhos em terra, apenas um de cada vez. O tempo médio de vida varia entre os 25 e os 35 anos, chegando mesmo a atingir 40 anos.

A foca branca é muito caçada devido ao valor da pele, empregue no fabrico de casacos e outros adornos.
A foca é um mamífero pinípede, que sofreu modificações consideráveis para se adaptar à vida aquática. Os ossos dos membros tornaram-se muito reduzidos, de modo que apenas as patas sobressaem do corpo. Uma membrana liga os dedos, como numa barbatana. As narinas no alto da cabeça, permitindo que o animal respire estando a maior parte do corpo imerso, mantêm-se quase sempre fechadas, mas são providas de músculos especiais que as abrem quando o animal quer respirar. A superfície frontal dos olhos é planaÉ aqui em baixo que eu venho procurar comida...!, a forma mais adequada para debaixo de água produzir imagens bem focadas

Para conservarem o calor do corpo passaram a apresentar, sobre a pele, uma espessa camada de gordura. Apresentam ainda outras modificações que lhes permitem mergulhar e suster a respiração por longos períodos. O volume de sangue do seu corpo é, proporcionalmente ao tamanho, muito superior ao de qualquer mamífero terrestre e, por esse motivo, conseguem armazenar grandes quantidades de oxigénio. Além disso, quando mergulham, contraem alguns vasos sanguíneos mais importantes para que a circulação do sangue arterial fique consideravelmente limitada ao coração e ao cérebro. Simultaneamente, as pulsações descem de 100 por minuto para aproximadamente 10. Assim, o animal consegue manter oxigenados os orgãos principais. em prejuízo do resto do corpo.

Para dar à luz têm que se dirigir às praias, aonde não só estão expostas aos ataques dos animais terrestres, como não encontram ali o alimento apropriado. Por isso é de toda a conveniência para a foca fêmea que as crias se desenvolvam em pouco tempo e se tornem independentes o mais rapidamente possível. O leite da foca é extraordinariamente rico - contendo 50% de gordura - e a cria aumenta de peso à razão de cerca de um quilo por dia.
Como durante o período de amamentação a mãe não se alimenta, o que se verifica na realidade é que ela converte a própria gordura em leite, transferindo-a para a cria. Alguns dias após o nascimento, a fêmea acasala de novo. Porém, como o período de gestação é bastante inferior a um ano, o óvulo fecundado, ou ovo, mantém-se em princípio sem se desenvolver, Olá, Mundo! Cheguei, acabei de nascer...!sendo a implantação na parede do útero retardada por vários meses. Quando finalmente se dá a implantação, o ovo inicia o desenvolvimento e assim a cria nascerá na época de reprodução seguinte, um ano depois.
O grupo das focas, que abrange mais de duas dúzias de espécies todas desprovidas de orelhas, terá evoluído de antepassados semelhantes a lontras. Os membros das focas quase lhe não são de qualquer utilidade em terra. Os anteriores são tão curtos que o apoio que proporcionam é muito reduzido, e os posteriores, como não podem ser virados para a frente, de nada lhes servem. Com efeito, fora de água, as suas patas posteriores mantêm-se geralmente com as plantas unidas, tomando o aspecto de uma cauda.

A foca serve-se das barbatanas anteriores quase exclusivamente para manobrar e das posteriores para a propulsão, usando uma técnica na deslocação muito semelhante à dos peixes. A maioria das focas, quando em terra, Meus queridos amiguinhos, por favor protejam-nos, não deixem que nos exterminem!desloca-se por ondulações no corpo. Porém, a foca caranguejeira vive sobre gelo flutuante tão escorregadio que tem de mover-se sinuosamente, à maneira das serpentes.
As focas são mais abundantes nas águas polares, aonde há enormes concentrações de peixe. Existem no entanto espécies que vivem em águas mais temperadas. As focas do gérero Monachus encontram-se na Madeira e costa da Mauritânia, e possivelmente ainda no Mediterrâneo e na zona das ilhas Havaí. Algumas espécies são de pequenas dimensões - a foca do lago Baical, a única que vive exclusivamente em água doce, mede apenas um metro e meio, mas todos os grupos incluem uma espécie de grandes dimensões. O elefante marinho, a maior espécie do grupo das focas, atinge seis metros de comprimento e cerca de três toneladas de peso.
A FOCA CINZENTA
A foca cinzenta,espalhada por todo o litoral do norte da Europa e da América, é menos caçada do que as outras espécies, por duas razões: ela é menos sociável que outras espécies e nunca forma colónias grandes nas praias. Além disso, os filhotes já nascem com o pelo de adultos,Que bom que é estar aqui e ter esta água toda à nossa disposição! de um cinza vivo e com manchas escuras, ao contrário do belo pelo branco, que é o orgulho (e o infortúnio) das outras. A primeira muda de pêlo da foca cinzenta ocorre no próprio ventre materno. A foca cinzenta passa a maior parte do tempo nas águas árticas, e vem a terra apenas para dar à luz e para se aquecer ao sol. Dorme na superfície da água, acasala-se nela e só tem que mergulhar para conseguir comida, que consiste em peixes e caranguejos. O seu corpo em forma de torpedo é perfeitamente adaptado para nadar, desde as pernas que se transformaram em nadadeiras, até à cabeça redonda, desprovida de orelhas. As narinas fecham-se quando ela mergulha. Como as outras, a foca cinzenta é protegida do frio por uma camada de gordura, e por um aparelho circulatório especial.

tárias
A palavra "otária" deriva do grego e quer dizer "orelha pequena". As focas verdadeiras, da família dos Focídeos, são ditas "sem orelhas", o que é a pura verdade. Essa carência de orelhas entre os pinípedes não lhes afeta a audição, aliás, seu sentido é o mais desenvolvido. Além disso, possuem olfato bom o bastante para permitir a caça na águas profundiais, aonde chega pouca luz.
"Otárias", recebem este nome por terem pavilhões auditivos externos, embora sejam pequenos e rudimentares. Esses animais elevam o corpo do solo quando se deslocam em terra e se apóiam sobre as nadadeiras anteriores e posteriores. Dividem-se em dois grupos: os leões ou lobos-marinhos e os ursos-marinhos. Os primeiros são os maiores animais desse grupo. Os ursos-marinhos são muito parecidos, mas diferem dos leões-marinhos pela pelagem interior, muito mais abundante e sedosa e pelo focinho mais pontiagudo.
Acasalamento e gestação
Na região polar, o sol da primavera já derreteu quase totalmente toda a neve, e os machos, lentamente, chegam à costa. Todos preferem ficar mais próximos da água, e brigam e se mordem, enquanto lançam gritos e mugidos. Depois de alguns dias de luta, cada um já sabe qual é o seu lugar. As fêmeas chegam com o verão, e os machos se precipitam para a água. Os primeiros que ganham o mar são os favorecidos no sentido de conquistar o maior número possível de fêmeas, que eles guiam para suas tocas. É a época do acasalamento anual.
Oito a doze meses depois nascem os filhotes, de que as fêmeas tratam cuidadosamente. Costumam procriar sempre no mesmo local e para isso têm, às vezes, de atravessar a nado grandes distâncias. As "focas-peludas" só procriam nas ilhas Pribilof, no mar de Bering, defronte às costas do Alasca, e para chegar aí têm de nadar quase 5 mil quilômetros.
Filhotes
As pequenas focas têm muito temor da água. Somente com dois meses de vida, querendo ou não, são levadas para o mar pelas mães, que as ensinam a nadar. Quando os filhotes, já robustos, se convertem em hábeis nadadores, toda a colônia regressa ao mar e efetua grandes migrações até a primavera seguinte.

Focas verdadeiras
As focas verdadeiras carecem de pavilhões auditivos externos. O pescoço é mais curto, menos flexível e as nadadeiras anteriores são menos desenvolvidas. Quando estão fora d'água, locomovem-se arrastando-se pelo chão. Os elefantes-marinhos são as maiores focas e receberam esse nome não apenas devido a seu tamanho, mas também pela presença, nos machos, de uma tromba curta ou proboscide, que pende sobre a boca.
Caça
A carne e a gordura são empregadas na alimentação e combustível. A pele, duríssima, é utilizada para encobrir embarcações pequenas e fazer diversos tipos de roupas. Os ossos são transformados em instrumentos e armas. Até as vísceras são úteis, como alimento para os cães de trenó.
Os pinípedes são perseguidos pelas grandes e ferozes orcas (baleias carnívoras) e pelos ursos-brancos. Porém, seus inimigos mais implacáveis são os caçadores profissionais, que os matam para vender a pele e a gordura derretida: de um elefante-marinho podem-se extrair quase 1.000 litros de banha. Hoje, as leis restringem sua caça a fim de evitar-lhes a extinção.
Mergulho
Na busca de peixes, moluscos e crustáceos alcançam freqüentemente profundidades de 60 metros. Nessas incursões contam com um sistema de proteção que lhes permite ficar imerso por cerca de 20 minutos, sem correr o risco de asfixia nem o de rompimento dos tímpanos pela forte pressão pois, assim que mergulham, o cretal auditivo é protegido por um músculo que obstrui sua entrada. As pulsações do coração vão caindo de cem para dez por minuto e, assim, o oxigênio dos pulmões é consumido mais lentamente. No mergulho, diminui a irrigação sangüínea da pele, passando mais sangue pelo coração e cérebro, órgãos que necessitam de oxigenação perfeita. Suas narinas são naturalmente fechadas - importante para que não sufoquem -, só se abrindo com esforço voluntário.

ome popular: Foca
Nome Científico: Phoca vitulina
Distribuição geográfica: Vive nos oceanos Atlântico e Pacífico, geralmente em grandes colônias. São facilmente encontradas no Oceano Ártico
Habitat natural: É comum encontrá-las em baías de água límpida, com rochedos e areia, onde pode fugir um pouco da água fria.
Hábitos alimentares: É carnívora. Alimenta-se de peixes, moluscos e vários outros tipos de frutos do mar. Os adultos comem de 4,5 a 8,2 quilos de comida por dia
Tamanho: Até 1,80 metro
Peso: Os machos pesam cerca de 75 kg e as fêmeas, em torno de 50 kg
Período de gestação: De 9 a 11 meses. A fêmea costuma engravidar uma vez por ano
Filhotes: Um por vez. Os machos chegam à maturidade a partir dos 2 anos e as fêmeas, a partir dos 3.
Tempo médio de vida: 20 anos

Curiosidades

A foca é um mamífero da família dos focídeos.
Originalmente, a foca vivia na terra. De tanto ficar no mar, foi desenvolvendo nadadeiras e hoje passa boa parte do tempo na água. Ela até passou a andar com dificuldade.
A foca pode ir a profundidades de 100 metros nadando. Ela agüenta ficar mais de 10 minutos sem respirar.
A partir dos 5 meses, os filhotes conseguem acompanhar os adultos nos longos percursos que fazem no mar.
A foca passa o verão e o outono distante de seu local original, vivendo mais ao sul, onde encontra alimento mais facilmente.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Zebra

NOME COMUM: zebra de grant
NOME EM INGLÊS: Zebra 
NOME CIENTÍFICO: Equus burchelli
FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Perissodactyla
FAMÍLIA: Equidae
COMPRIMENTO: 2,4 m 
ALTURA DO quarto dianteiro: 1,5 m
PESO: 250 a 320 kg
VIDA MÉDIA: 20 a 30 anos
O caçador, de tocaia, prepara-se para alvejar esta caça aparentemente fácil. Mas a zebra já pressentiu o perigo e dispara a galope. O que a salva não é só a velocidade, que às vezes atinge 60 quilômetros por hora, mas também as listras brancas e pretas que tornam difícil distinguir sua silhueta enquanto corre. À noite, sua pele listrada confunde-se com as sombras da vegetação, ajudando-a a escapar dos leões.
zebra é encontrada na África, do Saara à Rodésia. Pouco exigente em matéria de comida, ela se contenta com o capim ralo que cresce nessas regiões semi-áridas. Vive em grupos de até 20 membros, lado a lado com os gnus, búfalos e avestruzes. Todos esses animais convivem harmoniosamente.
A fêmea dá a luz a um só potrinho, após um período de gestação de um ano aproximadamente. Se capturada cedo, a zebra é fácil de domesticar. Na Inglaterra foi feito acasalamento de zebra com cavalo.
Os animais resultantes têm a dupla vantagem de resistência ao frio e imunidade à doença do sono. Atualmente, restam três espécies de zebra: a zebra-de-grevy, a zebra da montanha e a zebra-de-grant.


As zebras habitam uma grande região, que vai da zona central do continente africano até ao extremo Sul do mesmo.
Juntamente com o gnu, é dos animais mais bem sucedidos da savana africana. Existem às centenas de milhar, espalhados por vários países, e nem as guerras que durante dezenas de anos martirizaram esta zona conseguiram pôr em risco a sua sobrevivência.
As zebras são herbívoros que vivem em grades manadas, pastando livremente pela savana. São das presas mais apetecíveis para leões, hienas e cães selvagens.
As riscas das zebras são características de cada animal, são como uma impressão digital que identifica cada indivíduo da espécie. Estas riscas servem como camuflagem para os predadores uma vez que, quando a manada está em movimento, as riscas destes animais provocam ilusão de óptica aos predadores que não conseguem assim identificar e isolar um animal. Mesmo assim, são caçadas aos milhares na savana africana, principalmente nas emboscadas montadas pelas leoas, que apanham cada animal que passa na sua zona e não o persegue individualmente.
Todos os anos as zebras sentem o apelo da grande viagem pelo Serengueti. Quando chega a altura desse empreendimento, juntam-se às centenas de milhar e, juntamente com os gnus, partem para a grande caminhada para Norte, em busca de água e pastos mais verdes onde podem comer melhor, quer em quantidade, quer em qualidade.
Algumas, são vítimas dos predadores terrestres, outras, são vítimas da longa viagem, e outras ainda, dos crocodilos. Estes, avisados pelo troar de milhares de animais em aproximação, estão em alerta, e se a maioria das suas vítimas são gnus, também algumaszebras são apanhadas na matança que os crocodilos fazem nesta altura.
As zebras têm uma gestação de aproximadamente 360 dias, da qual nasce por norma uma única cria. Só muito raramente acontecem partos múltiplos.
Uma zebra pode medir 2,20 m, ter 1,40 m de altura e pesar mais de 200 kg. A sua esperança de vida ronda os 30 anos.

As zebras são mamíferos, membros da mesma familia dos cavalos, os equídeos, nativos da África central e do sul. A pelagem deste animal consiste num conjunto de listras contrastantes de cor, alternadamente, preta e branca, dipostas na vertical, exceptuando nas patas, onde se encontram na horizontal.
As zebras não atacam sem qualquer motivo, apenas quando é necessário defender-se. São, muitas vezes, as presas preferidas dos leões. É as savanas africanas onde as zebras habitam. Encontram-se distribuidas por famílias: macho, fêmeas e filhos. Estes animais, por serem atacados habituamente por leões, podem se tornar animais extremamente velozes, pois para fugirem dos predadores, utilizam apenas um meio: a fuga. As listras das zebras vão escurecendo com a idade, e estes animais, embora se pareçam, não são todos iguais.

Espécies de zebra

E. grevyi - Zebra de Grevy 
E. quagga 
E. quagga burchelli - Zebra da planície 
E. quagga quagga - Quagga (extinto) 
E. zebra - Zebra das montanhas

As zebras são brancas com listras pretas. Prova disso é que muitas delas nascem completamente brancas e, com o tempo, vão surgindo seus rajados negros.
Alguns animais do Gênero Equus não possuem listras e, portanto, não são considerados zebras.

As zebras são animais pertencentes ao Gênero Equus, representadas pela zebra-de-gravyi (Equus grevyi), zebra-das-planícies (E. quagga), e zebras das montanhas (E. zebra zebra e E. zebra hartmannae). Quanto ao status de conservação, estão, respectivamente, em perigo, risco mínimo e vulnerável (as duas últimas), segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais, IUCN.
São encontrados, naturalmente, na África, do Saara à Rodésia. Vivem em bando de aproximadamente vinte indivíduos, geralmente com um único macho adulto. Alimentam-se de vegetais e convivem de forma pacífica com outros animais, como gnus, búfalos e avestruzes. Seus principais predadores são os leões, hienas e crocodilos.
Podem atingir mais de dois metros de comprimento, um e meio de altura e duzentos quilos. São animais com caso, de corpo branco com listras pretas, que se apresentam com traços distintos em cada indivíduo. Tal característica é bastante vantajosa, pois ajuda na identificação dos indivíduos do bando; e atrapalha os predadores a distinguir um único animal, quando as presas em potencial estão em bando, e confunde sua localização, quando um indivíduo está correndo. Quanto a isso, tais animais correm consideravelmente bem, podendo alcançar 60km/h de velocidade; e, em casos estremos, podem dar coices, a fim de se defender.
Cada gestação dura em média um ano, dando origem a uma única cria, na maioria das vezes. As listras vão escurecendo até que atinjam a idade adulta e no decorrer dos anos começam a clarear. A expectativa de vida é de trinta anos.
Equus quagga, também chamada, cientificamente, de Equus burchellii, é a espécie mais comum, sendo geralmente ela a que costumamos encontrar em jardins zoológicos.

Anta


As antas são animais fortes.
Os pés traseiros têm três dedos e os dianteiros têm um adicional, muito reduzido. As antas possuem uma tromba flexível, preensil e coberta por pêlos sensíveis a cheiro e a umidade.
Comem frutos, folhas, caules, brotos, pequenos ramos, grama, plantas aquáticas, cascas de árvores, organismos aquáticos e pastam inclusive sobre plantações de cana, melão, cacau, arroz e milho.
Durante o acasalamento, os machos atraem as fêmeas com assobios estridentes. A cópula pode ocorrer tanto dentro quanto fora da água. O casal se separa após isso.
Raramente nasce mais de um filhote; este possui uma coloração diferente dos adultos: são rajados de marrom e branco. Ele é amamentado até quando a mãe estiver lactando. Em um ano e meio já está crescido e com a aparência dos adultos.
Durante o dia, a anta fica escondida na floresta. À noite, deixa o esconderijo para pastar. Suas pegadas, difíceis de serem confundidas, podem ser vistas logo ao amanhecer nas trilhas abertas na floresta, nas margens dos rios e até no fundo das lagoas.
A anta toma banhos freqüentes de lama e de água para se livrar de parasitas como carrapatos, moscas, etc. Por isso é encontrada próxima a rios e florestas úmidas.
Animais de hábitos solitários, são encontrados acompanhados apenas durante a época de acasalamento ou durante a amamentação. Os machos urinam regularmente nos mesmos locais, talvez para mostrar aos outros indivíduos da mesma espécie sua presença no local. A anta possui glândulas faciais usadas para deixar rastro de cheiro.
Entre os predadores da anta estão o homem, sucuris e a onça. Quando surpreendida ou ameaçada, ela mergulha na água ou se esconde entre arbustos fechados. É capaz de galopar, derrubando pequenas árvores e arbustos, fazendo muito barulho, além de nadar e escalar terrenos íngremes muito bem.
Entre as vocalizações emitidas pela anta, incluem-se o guincho estridente, usado para demonstrar medo, dor e apaziguamento; o estalido que pode ser usado para identificar indivíduos da mesma espécie e o bufo que significa agressão.
Ficha
Comprimento:Até 2,20 m (fêmeas); 2,00 m (macho) 
Altura: Até 1,10 m 
Peso: Até 250 kg 
Gestação: De 335 a 439 dias 
Número de filhotes: 1 
Hábito Alimentar: Noturno e crepuscular 
Alimentação: Frutos, brotos, folhas, grama, plantas aquáticas, cascas de árvore.
Tapirus terrestris.
Nome em inglês
"Tapir".
Ordem
Perissodactyla.
Família
Tapiridae.
Habitat
Florestas Tropicais, Pantretal e Cerrado.
Distribuição geográfica
Colômbia, Venezuela, Brasil e norte da Argentina.
Características
Pode atingir até 02m de comprimento por 1m de altura.
Quando adulto pode pesar até 300 kilogramas.
Possui uma pequena tromba móvel na ponta do focinho e uma cauda curta, além de 04 unhas nas patas dianteiras e 03 nas traseiras.
O jovem apresenta listras e manchas claras e coloração parda avermelhada.
À medida que envelhece, sua coloração vai ficando marrom escura e uniforme pelo corpo.
Gestação
Dura cerca de 400 dias.
Número de filhotes
01.
Alimentação
brotos de plantas, folhas e ramos.
Curiosidades
Pode viver até 35 anos. Possui hábitos noturnos.
É o maior mamífero brasileiro.
A visão é fraca, mas a audição e o olfato são muito apurados.
Seus meios de percepção, baseiam-se em odores e sinais acústicos.
Alerta
Sua população está aos poucos diminuindo, devido à caça predatória e à destruição de seu ambiente natural.

anta (Tapirus terrestris) é o maior mamífero terrestre do Brasil, alcançando até 1,20 m de altura. Vive em florestas da América do Sul, do leste da Colômbia até o norte da Argentina e Paraguai. É um ungulado (mamífero com cascos, estrutura feita de queratina) que tem número ímpar de dedos.
A característica mais distinta da anta é sua narina, longa e flexível, que parece uma pequena tromba. Possui corpo robusto, cauda e olhos pequenos, crina sobre o pescoço e coloração marrom-acinzentada.
Alimenta-se de matéria vegetal (folhas, frutos, vegetação aquática, brotos, gravetos, grama, caules) que é digerida graças à presença de microorganismos que vivem em seu aparelho digestivo. Dispersa sementes com as fezes, ajudando no reflorestamento das matas.
A anta, também conhecida como tapir, é um animal solitário, que sai à procura de um parceiro apenas na época reprodutiva, emitindo alguns sons para localizá-lo. Quando assustada corre pela mata ou salta na água. É ágil em áreas abertas ou fechadas e ótima nadadora.
Possui hábitos noturnos, porém também pode realizar atividades durante o dia. Costuma usar trilhas que estão no meio da mata, o que a torna mais vulnerável à caça. Chega a pesar cerca de 300 Kg e viver 35 anos.
A gestação dura aproximadamente 13 meses, nascendo apenas um filhote. Este possui pelagem marrom com manchas e listras horizontais brancas ou amareladas, que se perdem depois dos 5 meses. O filhote permanece com a mãe por 10 a 11 meses de vida e atinge a maturidade sexual após os 3 anos.
Apesar de não estar na lista de animais ameaçados de extinção, a anta, como muitos outros animais, está perdendo áreas de habitat com a devastação de florestas e matas. A caça para alimentação e esporte, que ocorre em algumas regiões, também a ameaça.
Descrição
As antas são animais de cor acinzentada, de corpo robusto, pernas curtas e cauda curta e tesa, é o maior mamífero da América do Sul. Nas patas dianteiras possui 4 dedos e nas posteriores, 3 dedos. O pêlo é uniforme, pardacento; os filhotes são malhados, mostrando até o sexto mês, até 4 ou 5 linhas claras e onduladas. O focinho é muito característico, terminando como uma pequena tromba, curvado para baixo. Cauda curta o orelhas como as do cavalo.
Distribuição
Vive desde a Colômbia e do sul da Venezuela até o Paraguai e o Brasil, onde costuma frequentar zonas ricas em água. Brasil, ocupam a bacia do Rio Amazonas e seus afluentes e a bacia do Rio Prata, nas áreas dos Rios Paraná e Paraguai.

Comportamento
É um bicho pacífico, tímido, solitário e mais ativo durante à noite do que de dia. Ele se esconde durante o dia e sai a noite para comer. Demarca seu território com urina.
Situação atual
É caçado excessivamente, já que sua carne é saborosa, e por sua pele, muito apreciada. É localmente comum, estando ameaçado de extinção em algumas regiões.
Reprodução
Atinge a maturidade sexual entre os 2 e 3 anos de idade. A fêmea busca um refúgio apropriado para parir sua única cria - que costuma ter a cada 18 meses. O perído de gestação varia entre 390 a 400 dias. O filhote permanece com a mãe até que tenha 1 ano e, este, apresenta estrias claras entre a pelagem castanha, que servem de camuflagem na mata.
Geralmente, esses animais vivem em ambientes úmidos, a água é essencial para eles, pois nela buscam alimento, defendem-se dos inimigos (grandes felinos como a onça) e livram-se dos parasitas. Sua defesa está no pescoço robusto, na densa crina e em sua capacidade de penetrar matas densas com grande velocidade.
As antas possuem uma visão muito fraca e normalmente percebem apenas objetos em movimento, mas sua audição e olfato são muito desenvolvidos, fazendo com que seus meios de comunicação baseiem-se principalmente, nos sinais acústicos e odores. A sinalização territorial é baseada nos caminhos percorridos habitualmente.
Esses animais possuem uma pequena tromba que tem a mesma função das do elefante (embora bem menor, atingindo no máximo 17cm), ela auxilia na alimentação proporcionando ao animal agarrar e arrancar ramos e folhagens, farejar e apalpar.
Não se sabe ao certo a longevidade das antas em liberdade, mas em zoológicos podem alcançar 29 anos.


 anta ou tapir, maior mamífero da América do Sul, é no entanto muito menor que seus parentes da África e da Ásia. Teorias recentes buscam a explicação para este fenômeno na última glaciação, quando a América teria secado demais para permitir a sobreviência de animais de grande porte.
A anta chega a pesar 300 kg. Tem três dedos nos pés traseiros e um adicional, bem menor, nos dianteiros. Tem uma tromba flexível, prêensil e com pêlos que sente cheiros e umidade. Vive perto de florestas úmidas e rios: toma freqüentemente banhos de água e lama para se livrar de carrapatos, moscas e outros parasitas.
Herbívora, come folhas, frutos, brotos, ramos, plantas aquáticas, grama e pasta até em plantações de cana-de-açúcar, arroz, milho, cacau e melão. De hábitos noturnos, esconde-se de dia na mata, saindo à noite para pastar.
De hábitos solitários, são encontrados juntos apenas durante o acasalamento e a amamentação. A fêmea tem geralmente apenas um filhote, e o casal se separa logo após o acasalamento. A gestação dura de 335 a 439 dias. Os machos marcam território urinando sempre no mesmo lugar. Além disso, a anta tem glândulas faciais que deixam rastro.
Quando ameaçada mergulha na água ou se esconde na mata. Ao galopar derruba pequenas árvores, fazendo muito barulho. Nada bem, e sobre com eficiência terrenos íngremes.
Emite vários sons: o assovio com que o macho atrai a fêmea na época do acasalamento, o guincho estridente que indica medo ou dor, bufa mostrando agressão e produz estalidos.



spécies, distribuição e estado de conservação
Anta brasileira
T. terrestrisA anta brasileira pertence à espécie Tapirus terrestris. Mede 1,10 m de altura e 2,20 (a fêmea) ou 2 m (o macho) de comprimento. Pesa cerca de 250 kg. Ocorre na Amazônia, no Cerrado, na Mata Atlântica e no Pantretal.
O T. terrestris é encontrado também na Argentina, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname e Venezuela - ou seja, toda a América do Sul exceto Uruguai e Chile.
Segundo a Lista Vermelha da IUCN seu estado de conservação é "vulnerável" (VU), mas a anta se encontra "criticamente ameaçada" (CR) em alguns estados brasileiros, como Paraná e Minas Gerais. O tipo de ameaça que sofre é a destruição de seu habitat, a caça, o fato de as populações estarem isoladas e em declínio. Além do homem, são seus predadores a sucuri e a onça.
O Zoológico de São Paulo possui um casal de T. terrestris.
Tapir malaio
Um pouco maior que o brasileiro, chegando a 2,40 m de comprimento, o tapir malaio ou asiático, Tapirus indicus, tem uma coloração pintalgada que leva a confundi-lo com outros animais, sendo esta uma camuflagem contra predadores.
É encontrado na Indonésia (em Sumatra}, Laos, Malásia peninsular, Myanmar, Tailândia e Vietnã.
Seu estado de conservação é "vulnerável" (VU). A ameaça vem principalmente do desmatamento para expansão da agricultura. Embora leopardos e tigres ataquem ocasionalmente crias e animais fracos, sua pele dura o torna uma presa difícil, portanto a ameaça vem principalmente do homem.
O Zoológico de São Paulo tem uma fêmea de T. indicus.
Tapir da América Central
Também chamado anteburro e dante. Entre os indígenas dos vários povos recebe nomes diferentes: tzemen no México, cash-i-tzimin (cavalo da selva) entre os maias, niguanchan (animal grande). Ele é moli na linguagem coloquial dos kuna do Panamá, oloalikinyalilele, oloswikinyaliler ou oloalikinyappi em sua linguagem pública, e ekwirmakka ou ekwilamakkatola em sua linguagem espiritual.
Sua altura chega a 1,2 m, e o peso varia entre 249 e 499 kg.
Está extinto (EX) no México e El Salvador. É encontrado em Belize, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guatemala, Honduras, Nicarágua e Panamá.
Seu estado de conservação é em perigo (EN).
Tapir andino
Também chamado danta negra ou pinchaque, o T. pinchaque (também chamado T. roulini) é a menor espécie do gênero, e a mais ameaçada pela caça. Chega a medir 1,8 m de comprimento e apenas 75 cm de altura. Difere das outras espécies por seu pêlo longo.
É encontrado na Colômbia, Equador, Peru e Venezuela.
Seu estado de conservação é em perigo (EN). Estima-se que o número de indíviduos na natureza seja cerca de 2500 indivíduos, e que e espécie estará extinta em menos de dez anos.


domingo, 6 de março de 2011

Avestruz


Caracteristicas
Ave de grande porte, pode alcançar na fase adulta de 2 a 2,5 m de altura e de 100 a 150 kg de peso; notável animal corredor (atinge até 60 km/h); possui pés com dois dedos, dos quais apenas um com unha.

Seu aparelho digestivo é semelhante ao dos ruminantes: ou seja, não possui papo, possui 2 estômagos, 2 cecos, longo intestino grosso, digestão bacteriana e alimenta-se de ração e pasto verde.

Dotado de vida longa (50 a 70 anos de vida), a ave conta com 20 a 30 anos de ciclo reprodutivo - início com 2-3 anos. Uma fêmea põe de 40 a 100 ovos por ano que, pesam aproximadamente de 1,2 a 1,8 Kg e são incubados em média por 42 dias.

O Dimorfismo sexual é marcante: nos adultos o macho é preto com as pontas das asas brancas e a fêmea é cinza, entretanto tal diferença só aparece a partir de 1 ano e meio de idade. É um animal bastante rústico, muito resistente a doenças e possui uma ótima capacidade de adaptação climática, suportando bem altas e baixas temperaturas.


Filhotes/Matrizes
Na fase atual, é a maior fonte de renda para os criadores, pois o Brasil está na fase de formação dos plantéis.

O Avestruz já vem sendo criado no Brasil há alguns anos como animal de Zoológico, mas não para fins produtivos. Várias tentativas haviam sido feitas neste sentido, mas a falta de informações e experiência com o animal levaram estes ensaios ao fracasso, criando-se a falsa concepção de que o Avestruz é um animal frágil e difícil de ser criado .

Em maio de 1995, a NovAvis Avestruzes do Brasil Ltda, contando com conhecimentos técnicos adquiridos no exterior, implantou em Bragança Paulista (SP) o primeiro criatório comercial de avestruzes do Brasil.

O objetivo principal deste operação é a difusão da exploração comercial do animal – a exemplo do que vem ocorrendo com grandes sucessos nos Estados Unidos, África, Europa, Isrrael e Austrália – despertando o interesse do mercado nacional para os seus principais produtos: carne, couro e plumas.

A criação comercial de avestruzes não é difícil, é preciso conhecer as técnicas adequadas. Cada animal tem necessidades específicas em termos de instalações, manejo, alimentação etc. . A maior dificuldade encontrada hoje pelos novatos nessa criação aqui no Brasil é falta de técnicos preparados que dêem assistência ao criatório.

A escolha de iniciar-se nessa nova atividade econômica deve ser feita com conhecimentos não só das vantagens mas também de todas as potencialidades e desafios encontrados hoje no Brasil.

Histórico da criação
O Avestruz começou a ser criado na África do Sul, na metade do século passado, para produção de plumas. Era uma criação extensiva, os animais não eram abatidos, as plumas eram cortadas dias vezes por ano e exportadas para a Europa e Estados Unidos. O animal foi introduzido na Austrália no século passado para exploração comercial. A criação foi abandonada no início deste século, os animais ficaram soltos e se tornaram selvagens.



No início do século XX (com a I e II Guerra Mundiais e a quebra da bolsa dos EUA) houve um colapso do mercado de plumas; por alguns anos a criação de avestruzes ficou desprovida de interesse econômico. Na década de 60 começou a desenvolver-se novamente graças a valorizações de outros produtos do animal: a carne e o couro.

Atualmente a África do Sul tem o maior plantel no mundo, por ser o avestruz originário dessa região e por ser este o pais que primeiro iniciou a criação comercial há cerca de 100-150 anos. O segundo maior plantel está nos Estados Unidos, mas também a Austrália, Israel, Canadá e outros países têm um número considerável de animais.

Distribuição geográfica e diferentes raças
O avestruz é originário da África (Namíbia, Botswana, África do Sul).

Comercialmente se definem 3 raças de "avestruz": black nec (ou pescoço preto), red nec (pescoço vermelho) e blue nec (pescoço azul). Esta classificação se baseia na coloração de pele dos adultos. Na verdade todos apresentam a mesma coloração das plumas ( machos pretos e fêmeas cinza). O avestruz black nec ( também conhecido como African black) é na verdade um animal domesticado, fruta da seleção enpírica feita pelos sul-africanos ao longo dos últimos 150 anos.

Os animais foram selecionados em base a certas características produtivas:

Maior fertilidade e precocidade (maior número de ovos, início da postura mais cedo);

Docilidade (manejo mais simples);

Alta densidade de plumas.

As "raças" red e blue nec são de maior porte, mas iniciam a postura mais tarde e são agerssivas. Hoje não se pode dizer que uma raça seja melhor do que a outra: nos EUA, os criadores de Red e Blue Nec denigrem o African black e os criadores do African black denigrem os "coloridos"... Há muito trabalho a ser feito em termos de melhoramento genético cruzando as diferentes raças.

Classificação
Podemos incluir o avestruz no grupo das ratitas, aves corredoras de grande porte (como a Ema, o Meu e o Casuar). O termo "ratitas" vem do latim, significando "jangada". O esterno dessas aves é plano, desprovido de carena, ao contrário das aves voadoras. A carena, nas aves voadoras, é sede de inserção dos potentes músculos peitorais.

O avestruz, não é uma ave voadora, logo, não tem peitorais desenvolvidos como um pato ou uma galinha. Deste fato decorre uma importante peculiaridade produtiva do avestruz: a maior quantidade de carne produzida não estará no peito mas nas coxas, já que se trata de animal corredor.

No grupo da ratitas temos
O avestruz (Struthio camelus australis), originário da África do Sul;
A ema, encontrada na América do Sul ( Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai);
O casuar, natural da Nova Guiné;
O meu australiano.

Características
Grande porte, alcançando quando adulto de 2 a 2,5 m de altura e de 100 a 150Kg de peso;

Temperatura corpórea 38-39 Cº (é uma temperatura baixa para ave, a galinha por exemplo, tem um temperatura corpórea em torno de 40-41 Cº);

Aparelho digestivo semelhante ao de ruminantes (sem papo, 2 estômagos, 2 cecos e intestinos longos, digestão bacteriana);
Asas rudimentares, não voam;

Animal corredor (atingindo até 60Km/h);

Pernas longas;

Vida longa (50 a 70 anos de vida), contando de 20 a 40 anos de vida reprodutiva;

Início da vida reprodutiva com 2-3 anos; há, contudo, relatos de avestruzes criados em zoológicos no Brasil que iniciaram a postura com 18 meses;

Dimorfismo sexual marcado: nos adultos o macho é preto com as pontas das asas brancas e a fêmea é cinza, tal diferença só a partir de 1 ano e meio de idade;

O pé tem dois dedos, dos quais apenas um com unha.

Ambiente
Originário das regiões semi-áridas, planas (savana africana), na altura do Trópico de Capricórnio;

Tem uma ótima capacidade de adaptação (criado com sucesso no Canadá, Estados Unidos Europa, Israel) suportando altas e baixas temperaturas.

Comportamento
No estado selvagem

Vive em bandos separados de machos e fêmeas.

Durante a temporada reprodutiva os machos formam haréns em que há uma fêmea dominante.

A fêmea choca os ovos durante o dia e o macho durante a noite.

Em cativeiro

O manejo pode reproduzir organização no estado selvagem, com o macho sendo posto num piquete com uma ou mais fêmeas. Contudo uma das fêmeas será predominante, ou seja, será mais coberta pelo macho. As outras fêmeas serão menos cobertas e conseqüentemente botarão menos ovos fecundados (que não gerarão filhotes).

Por este motivo não convém por muitas fêmeas para um só macho; em geral nos criatórios comerciais os animais são postos em piquetes formando casais ou no máximo trios (um macho e uma fêmea ou 2 fêmeas).

Ovos

pesam de 1.200 a 1800g. O seu sabor é muito semelhante ao ovo de galinha. Hoje não se consome porque fará nascer um pintinho que vale muito mais.

Produtividade
O avestruz alcança o peso de abate (100 a 120 Kg) por volta de 12 meses de idade, produzindo em média de 30 a 40Kg de carne: 15Kg de carne de primeira, ou seja, de pedaços mais inteiros (tipo filé) e 15Kg de carne de segunda, assim chamada não por tratar-se de carne de menor qualidade em termos de composição ou maciez, mas, porque vem mais picadinha, sendo ideal para a preparação de pratos tipo strogonoff ou hamburgers.



Cria: de 0 a 3 meses

lnstalações, manejo e alimentação:
. mantê-los abrigados à noite ou quando chove, em galpão coberto, de pelo menos 20 m2 (6-10m2/animal);

. aquecidos com campânulas a gás se a temperatura é inferior a 20ºC;

. piquete ao ar livre de 50 m2 para 4-6 animais.

. jejum nos primeiros 2 a 5 dias;

. ração com 22% de proteína

. introduzir pasto aos poucos a partir do 1º mês.

Patologias
Um avestruzinho saudável está sempre em movimento, ciscando no chão, andando, correndo em grupo com a cabeça bem alta. Se um animal fica parado (em pé ou sentado), anda com a cabeça baixa, se isola do grupo e fica piando, provavelmente está doente. Apresentamos a seguir os problemas mais comuns enfrentados nesta fase de desenvolvimento e algumas sugestões de tratamento. a mortalidade nesta fase é em tomo de 30%.

Manejo e alimentação adequados podem melhorar os resultados produtivos, mas poucos criatórios, no mundo todo, conseguem taxas de mortalidade inferiores a 20%.

Incompleta absorção do saco vitelino

Com conseqüente infecção e morte do animal - é um dos maiores problemas encontrados nos primeiros 15 dias de vida.

Deformidades nas patas

Decorrentes do intenso período de crescimento dos filhotes; temos rotação de dedos, perna ou coxa, ou deformidades nos ossos ou articulações. A solução é difícil: a colocação de talas, cirurgia ou o uso de suplementos minerais não reverte uma deformidade já instalada.

Entorses, deslocamentos, traumatismos

Massagear a parte afetada com Calminex pomada.

Apatia, anda com a cabeça baixa

Antibiótico terapia + soro.

Diarréia (fezes muito moles, misturadas com a urina)

Se o animal está bem, ativo, pode ser excesso de grama => diminua a quantidade de grama.

Se o animal está apático, de cabeça baixa: antibiótico terapia + soro


Nome comum: Avestruz
Nome científico: Struthio camelus
Nome em inglês: Ostrich
Filo: Chordata
Classe: aves
Ordem: Struthioniformes
Família: Struthionidae
Altura: 2 m (média)
Peso: até 135 kg
Curiosidade: Dois dedos em cada pé. Asas atrofiadas. Penugem escassa na cabeça, pescoço e pernas.
Ninhada: uma por ano (10 a 12 ovos)
Período de incubação: 40 a 42 dias


A avestruz pode ser considerada a maior e a mais pesada das aves. É considerada uma ave primitiva.

Quase nenhum animal terrestre pode competir com ela em velocidade; quando perseguida chega a atingir e a ultrapassar os 95 km/h.

A sua mais conhecida característica : Quando tem medo, põe a cabeça debaixo da terra!

O avestruz, Struthio camelus, é a maior das aves vivas, com uma altura de 2,4m e 150kg. É originário da África (Namíbia Botswana, África do Sul), e também em certas zonas da Arábia. É a única que pertence à família Struthioniformes. São aves polígonas e não migratórias. Adapta-se com facilidade e vive em áreas montanhosas, savanas ou planícies arenosas desérticas. Seus hábitos alimentares são onívoros, o avestruz come ervas, folhagem de árvores, arbustos e todo pequeno vertebrado e invertebrado que consiga capturar.

Embora não voe, por ter asas atrofiadas, as longas, fortes e ágeis pernas, permitem que ele atinja até a velocidade de 120 km/h com vento favorável (média de 65 km/h), pois em uma só passada cobre 4 a 5 metros. Tem o pescoço longo, a cabeça pequena, e tem dois dedos muito grandes (em cada pata) que se assemelham a cascos.
Pode correr a velocidade de 70 km/h e proporcionalmente, o olho do avestruz é o maior de todos os animais e possuem visão e audição apuradas.

Podem viver de 60 a 70 anos. A idade de um avestruz jovem é facilmente identificada pela plumagem, mas após se tornar sexualmente ativo é praticamente impossível saber a idade de um avestruz.

Apresentam dimorfismo sexual. O macho apresenta plumagem preta e as asas com plumagem branca após os 15-16 meses e a fêmea apresenta plumagem marron-acinzentada.

Geralmente as fêmeas são dóceis, mas os machos podem se comportar agressivamente em épocas de reprodução e serem bastantes perigosos se não manejados corretamente. O chute é a sua grande arma, podendo alcançar facilmente o rosto de uma pessoa, com as suas grandes unhas.

Seu cérebro tem o tamanho de seu olho e pesam ao redor de 40 gramas.

São animais onívoros, mas basicamente se alimentam de vegetação e são excelentes nadadores. São aves territorialistas e o machos defendem arduamente contra outros machos que invadam o seu espaço.

Atualmente o habitat natural do avestruz está bem reduzido e se localiza na África ao sul da linha do equador. Se movem em grupos e caminham de 10 a 40 km por dia em busca de alimentação e água.

Os avestruzes se adaptam bem a várias regiões, haja vista, que os avestruzes selvagens vivem em regiões semi-desérticas com grandes variações de temperaturas.


Reproduçao

A fêmea do avestruz atinge a maturidade sexual entre 2 e 3 anos, e o macho entre 3 e 4 anos, com os avanços sobre a qualidade nutricional das rações utilizadas, encontramos uma redução significativa da idade de reprodução.

As fêmeas podem colocar ovos por 30 - 40 anos. A compatibilidade reprodutiva entre macho e fêmea é fundamental para a produção comercial.

As fêmeas botam em média 40 ovos por ano, podendo atingir uma postura acima de 100 ovos por estação (dependendo do clima e correta nutrição das aves). O período reprodutivo vai de julho a fevereiro na região Sudeste.

O ovo de avestruz mede entre 15 e 20 cm e pesam ao redor de 1,0 a 1,5 kg. Proporcionalmente ao tamanho da fêmea do avestruz, os ovos são considerados pequenos.

O Período de incubação é em média 42 dias e os filhotes nascem em média com 0,8 a 1,2 kg e crescem 30 cm por mês até os 6 meses pesando ao redor de 60 kg.

O clima é de grande influência na produção de avestruzes. A temperatura e a chuva afetam as aves, mas principalmente o foto-período. Nos machos a duração do dia e a quantidade de luz natural está diretamente ligada à produção de sêmen .

A dança de cortejo dos machos é única, um balé digno de ser visto.

As fêmeas colocam ovos em ninhos construídos pelos machos a cada 2-3 dias.

Os órgãos sexuais dos machos são pequenos até que se aproximam da maturidade sexual. Aos 18 meses os testículos tem o tamanho de um dedo e na maturidade o tamanho de um punho de homem adulto. Uma vez terminada a estação reprodutiva seus testículos se encolhem.

O interessante é deixar as aves jovens escolherem seus parceiros. É a fêmea quem escolhe o macho. As fêmeas na fase de reprodução apresentam as asas caídas e com movimentos vibratórios que provocam um som, dizemos que a ave está "clocando". Seu pescoço apresenta movimentos quando está na posição paralela ao solo e apresenta pequenos golpes com o bico e levemente vai agachando sobre suas pernas.

O macho se aproxima da fêmea, parecendo "sapatear" em cima dela. Começa a "dançar"sobre ela, movimentando o seu pescoço de um lado para o outro, com suas asas abertas sobre a fêmea. Sua cabeça toca o seu corpo de um lado e do outro. Ocorrendo então a cópula da fêmea. Este processo ocorre várias vezes ao dia.

O orgão genital masculino do avestruz deposita o sêmem perto do oviduto da fêmea. O esperma é ejaculado em sua cloaca.

Na época da reprodução o macho apresenta o bico, em volta dos olhos, o pescoço e suas pernas com uma coloração vermelha forte, em virtude de hormônios produzidos mostrando que a sua fertilidade está alta. Se mostrará mais agressivo com os demais machos que se apresentam em sua proximidade.

Vale lembrar que a alimentação dos reprodutores deve ser balanceada para que obtenhamos a máxima produtividade das fêmeas e a máxima fertilidade dos machos.

O clima também influi. A natureza tenta sempre maximizar o nascimento dos filhotes, o que leva a fêmea a diminuir a produção de ovos em épocas muito chuvosas.

Alguns produtores tem conseguido que as fêmeas botem em ninhos protegidos da chuva por coberturas. Eles colocam falsos ovos nos ninhos que induzem a fêmea a realizar a postura nestes ninhos.
Resposta: Após a fecundação do óvulo pelo esperma inicia-se a divisão celular. Com a postura do ovo, cessa-se a divisão celular até que se inicie a incubação ou até que o ovo esteja exposto ao calor.

Os ovos de avestruz são de forma ovalada, com uma casca que lembra uma porcelana e com um grande número de poros. A casca tem cerca de 2 mm de espessura e pode suportar grande peso.É constituída principalmente de carbonato de cálcio. Pesa entre 750 e 1600 gramas e equivale a aproximadamente 24 ovos de galinha. Mede em média 13 x 16 cm. Existem portanto ovos de tamanhos, pesos e porosidade variados, que dependem da espécie e da idade da fêmea.

Normalmente os ovos muito pequenos e os muito grandes tem poucas possibilidades de estarem férteis.

O ovo já contém todos os nutrientes necessários para o desenvolvimento do embrião. A composição do ovo é de 20-24% de casca, sendo o restante gema (1/3) e albumina(2/3). A gema proporciona energia para o embrião e a albumina água, proteínas, vitaminas, etc. A albumina garante uma proteção física e antimicrobiana para o embrião.

A gema possui 5% água, 30% lipídeos e 17% proteínas e outras substâncias, sua função é nutrir o embrião.

O cálcio é um dos minerais mais importante para o embrião, que é obtido primeiramente da gema e depois da capa interior da casca.

A nutrição dos reprodutores é fundamental para que os ovos contenham todos os nutrientes que o embrião necessita. Se ocorrer deficiência nutricional no ovo o embrião não se desenvolverá e será mal formado ou morrerá.

A coleta dos ovos deve ocorrer tão logo ocorra a postura, que geralmente ocorre no final da tarde. Quanto mais seco estiver o clima e o ninho, menor será a probabilidade de infecção e contaminação dos ovos.

Devem ser coletadas com sacos plásticos evitando contato com as mãos e demais ovos, sempre tomando cuidado com os machos que podem reagir agressivamente.

A identificação do ovo ocorre no momento da coleta. Sendo marcado o piquete de coleta e a data da postura no próprio ovo com lápis.Verificando sempre se não existem trincas, defeitos ou sinais de contaminação que desqualificam o ovo para a incubação.

Quanto maior a diferença de temperatura entre o ovo e o meio ambiente, mais rapidamente o ovo se resfriará maior será a contração do conteúdo interno do ovo, facilitando a sucção que poderá aumentar a entrada pela casca de bactérias e vírus.

O correto manejo e cuidado com as fêmeas reprodutoras, a coleta correta dos ovos e a boa desinfecção dos ovos, o armazenamento e a bio-segurança na incubação e nascedouros, evitam problemas de contaminação e infecção dos ovos.


Habitat

Esta espécie relativamente comum no seu habitat, vive no Leste e no Sul do continente africano, habitando zonas secas e semi-desérticas, de savana e deserto.
Caracterização

A avestruz é a maior ave do mundo, podendo atingir 2,5 metros de altura e pesar cerca de 160 kg. Demasiado pesada para voar, esta ave de pescoço nu é uma excelente corredora, que consegue deslocar-se a 70 km/hora durante meia hora. É também a única ave que possui dois dedos em cada pata, um dos quais possui uma garra afiada utilizada para defesa/ataque.

Machos e fêmeas apresentam plumagem diferente: maioritariamente cinzenta nas fêmeas e preta e branca nos machos. Esta ave tem audição e visão muito apuradas. A avestruz é omnívora: a sua dieta é composta por sementes, folhas, ervas e, ocasionalmente, insectos e pequenos invertebrados.

Cada ovo de avestruz equivale, em peso, a duas dúzias de ovos de galinha, podendo pesar 1,5 kg e medir 16 cm no seu lado maior.

As avestruzes vivem em grupos constituídos por machos e fêmeas. Aquando do acasalamento, o macho protagoniza uma parada nupcial para atrair o maior número de fêmeas que conseguir (geralmente três ou quatro). A «coreografia» inclui a flexão das patas, acompanhada pelo agitar das longas penas brancas das asas, acompanhado por movimentos rítmicos do pescoço. A fêmea escolhe o que considera ser o melhor macho com base na actuação e no ninho (uma depressão cavada no solo) por ele feito. Neste ninho são depositados os ovos de todas as fêmeas que escolheram o macho em questão. A incubação dos ovos (até várias dezenas) dura quarenta dias e fica a cargo do macho (durante a noite) e das fêmeas (durante o dia).

Curiosidades

Se está a pensar em ter uma avestruz no seu quintal, pense a longo prazo: estas aves podem viver entre trinta a sessenta anos. No papo das avestruzes encontramos pequenas pedras, destinadas a facilitar a digestão dos alimentos, macerando-os.

Os antigos Egípcios criavam avestruzes devido ao seu interesse nos ovos (cada um dos quais leva cerca de duas horas a cozer). Também as suas penas são utilizadas há muito tempo (cerca de cinco mil anos) como adorno.

NOME CIENTÍFICO

Lophura edwarsi

Ordem: Galliformes

São reconhecidas duas subespécies, Lophura edwardsi edwardsi e Lophura edwardsi hatinhensis, mas é discutido se esta última deverá ser tratada como uma espécie distinta (Lophura hatinhensis). O faisão de Edward (Lophura edwardsi) é uma espécie rara e local, que vive no meio da vegetação densa das florestas húmidas com palmáceas e bambus, situadas nas vertentes orientais das montanhas de Annam Central, até aos 600 m de altitude. A subespécie Lophura edwardsi hatinhensis tolera alguma degradação do habitat.

Existe dimorfismo sexual. O macho apresenta esporões nas patas e tem a plumagem predominantemente azul-escura, com iridescências de cor verde na parte superior das asas. Possui, ainda, uma máscara facial vermelha e uma crista de penas brancas na cabeça. A fêmea é castanha e também tem uma máscara facial vermelha. As patas são vermelhas em ambos os sexos. A subespécie Lophura edwardsi hatinhensis tem as penas centrais da cauda brancas.

Alimentam-se de sementes, rebentos e insectos.

Servem-se do bico e das unhas para raspar e escavar o solo, procurando alimento. Raramente são observados no habitat natural e pouco se sabe sobre os seus hábitos em liberdade. Só se deslocam aos ramos das árvores para dormir ou obter refúgio.
Nidificam no solo. Na parada nupcial, o macho caminha em torno da fêmea, exibe a máscara facial, levanta o penacho e faz vibrar as asas e a cauda erguida no ar. As posturas são de quatro a sete ovos, cuja incubação dura 21 a 22 dias. Atingem a maturidade sexual com cerca de dois anos de idade.

Estatuto de conservação e factores de ameaça: É uma espécie em perigo. Pertence ao Ap. I da CITES. Tem sido ameaçada pela destruição do habitat e pela caça para alimentação humana.

VOCÊ SABIA?

O avestruz é a única ave do mundo que só tem dois dedos em cada pata. A maioria das aves possui quatro, e a ema, sua parente da América do Sul, tem três dedos em cada pata.

O avestruz é muito corajoso. Não é verdade que ele esconde a cabeça debaixo da terra quando fica assustado.

Por causa da carne e das penas, principalmente as grandes plumas brancas das asas e da cauda, o avestruz foi tão caçado que acabou extinto na Ásia e em várias regiões na África.

Hoje, existem criações de avestruzes em vários países da África, Europa, Ásia, Oceania e Américas, inclusive no Brasil. Já os avestruzes em liberdade só existem em alguns lugares do sul e oeste da África.

Cada ovo de avestruz pode medir 20 centímetros e pesar quase dois quilos. É o maior ovo do mundo, e tem uma casca tão forte que agüenta o peso um homem adulto.